Em 1883 Ivan Turgêniev escreveu para Tosltoi, antes de sua morte, para que ele voltasse ao mundo da literatura, uma vez que, Tolstoi havia parado de escrever.
Esse pedido não só foi aceito por Tolstoi como também serviu de inspiração para a concepção de "A morte de Ivan Ilitch".
"A morte de Ivan Ilitch" narra a vida de Ivan, uma juiz que sempre pensou no futuro e nos benefícios da convivência com a alta sociedade. 
No início do livro somos apresentados aos colegas de trabalho de Ivan, que logo após sua morte começam a imaginar as promoções que eles irão ter, fazendo assim com que eu me surpreendesse com o início da novela. 

“O próprio fato da morte de um amigo despertou, como sempre, em todos os que souberam da noticia, um sentimento de alegria: Não fui eu; foi ele que morreu.”
Nos demais capítulos vemos a vida de Ivan, o seu nascimento, a sua juventude e a sua formatura, e principalmente o seu conturbado casamento. Depois disso vemos o início de sua doença e sua consequente morte.
Esse é um livro que me fez pensar bastante no modo com que eu enxergo a morte e o motivo de teme-la.
Esse não é um livro sobre a morte, mas sim sobre a vida, ou melhor dizendo, o modo como vivemos a vida, pensando no futuro que pode ou não chegar e nos privando de coisas que consideramos não serem importantes para o nosso futuro. Esse livro não vai tratar de um grande rei ou coisa parecida, pelo contrário, ele irá tratar de um homem comum, que só começa a questionar a sua vida quando ele se depara com a morte.
"A morte de Ivan Ilitch" é um livro curto e rápido, super indicado pra quem quer ler algum livro russo e não tem muito tempo, ou que não tem o hábito de ler.