Sobre o livro:

Alina é uma órfã que serve ao exército como cartógrafa. Ela cresceu junto de Maly, seu melhor amigo e também órfão, que serve ao primeiro exército de Ravka. Eles são parte da equipe designada para mais uma travessia pela Dobra das Sombras. Área devastada pela escuridão, repleta de magia das trevas e Volcras. Junto deles vão alguns combatentes do Segundo Exército, os Grishas, que podem manipular a magia. Durante essa expedição algo acontece e Alina, que antes era só mais uma cartógrafa sem nenhum brilho, se vê com o título de Conjuradora do Sol e a missão de acabar com a Dobra das Sombras.


Minha opinião:

Esse foi um livro corrido, com um universo enorme e mal explorado inicialmente. Acredito que o tom da história foi "jovem" de mais para o objetivo da autora. Eu esperava algo mais político, mas não tivemos grandes momentos assim.

O casal foi um problema pra mim, eu não consegui me importar com o casal. Maly me parecia estranho, o modo como Alina o imaginava me fazia pensar que ela via um outro personagem com uma construção e atitudes que não me foram apresentadas. O rei e a rainha são sombras de um objetivo.

A primeira parte tem um ritmo legal, as coisas acontecem quando tem que acontecer, porém assim que o livro chega na segunda parte ele acelera descontroladamente. E com "acelera" estou me referindo a três finais em um livro só, cheguei a um ponto em que não enxergava como a autora iria escrever os outros dois livros.

Apesar de tudo eu me prendi ao universo, a mitologia e a boa parte dos plots. Eu li para acompanhar a adaptação feita pela Netflix esse ano (2021) e não me arrependi, essa história tem um potencial enorme. Espero que os próximos livros seja menos corridos expandindo mais o universo.