Simon é um menino definitivamente gay, que acaba se apaixonando por um garoto do qual ele não sabe quase nada, além de que ele estuda na mesma escola que Simon e que o seu Nick mane (nome virtual) é Blue . Certo dia, ele sai apressado e esquece-se de encerrar a sessão no computador e seus e-mails acabam sendo lidos por um de seus colegas de classe, que por sua vez se sente no direito chantagear Simon. Simon fica com um dilema, ceder à chantagem e correr o risco de perder sua melhor amiga, ou não ceder e acabar sendo exposto de uma forma desnecessária para toda a escola.
É que às vezes parece que todo mundo sabe quem eu sou, menos eu.
O livro trata a “saída do armário” como um plano de fundo da história. Simon é um garoto como qualquer outro, e é homossexual, e ele não vê necessidade de se assumir, porque isso faria as pessoas tratá-lo de outra forma, e como ele mesmo diz: “Você não acha que todo mundo deveria ter que sair do armário? Por que o comum é ser hétero? Todo mundo devia ter que declarar o que é; devia ser uma coisa bem constrangedora, não importa se você é hétero, gay, bi ou sei lá o que. Só uma ideia”.
Provavelmente, nunca vou ter um namorado. Estou ocupado demais tentando não me apaixonar por alguém que não é real.
O livro tem o dilema que rodeia Simon, além é claro da sua busca incansável para descobrir quem é Blue. O livro é de uma leitura incrivelmente rápida, e incrivelmente divertida. Todos os personagens têm muitas camadas e são essenciais para o desenvolvimento da trama, uma vez que todos tem alguma ligação com Simon. “Simon vs a agenda homo sapiens” é um livro que além de necessário é super importante, pois ele passa, de forma bem clara, a mensagem de que “ Todos merecem uma história de amor”, e mostra muito mais do que um romance jovem clichê. Ele afirma que não somos todos brancos, héteros, cristãos, etc. Mas sim que as diferenças nos tornam únicos e interessantes.
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