O menino que desenhava monstros


Em "O menino que desenhava monstros" conhecemos o dia-a-dia de Jack Peter, seus amigos e sua sua família. Ele tem dez anos e é portador da síndrome de Asperger, uma espécie de autismo. Logo no início é relatado que ele quase se afogou com um amigo, a três anos no mar, e desde então se recusa a sair de casa, e quando sai é somente para o consultório do médico. Jack acha que existem monstros na sua casa, e certo dia acaba agredindo a mãe, pois acha que ela é um desses monstros.
A mãe de Jack começa a ficar com medo do filho e das reações que ele possa vir a ter. O Pai de Jack por outro lado acha que tudo isso é só mais uma fase, mas ambos começam a ver coisas estranhas acontecendo ao redor da casa onde moram.


É uma fase", cortou ele."Não é uma fase, Tim. Não é só mais um maldito capítulo, é todo o resto da história.

Os monstros logo começam a atormentar Nick, o único amigo de Jack, e faz com que ele repense várias vezes essa relação de amizade que tem com Jack.
O livro não é focado nos monstros, mas sim no dia-a-dia dessa família e a forma com que um único menino muda todo o âmbito familiar e os relacionamentos dos integrantes da família.
O que mais me surpreendeu no livro foi a descrição dos cenários e principalmente a criação e toda a casa onde Jack mora. O final do livro é muito surpreendente, e tem um plot twist muito bem amarrado.


Não tenha tanta certeza sobre as coisas que não pode ver. A mente conjura o mistério, mas é o espírito que fornece a chave.

Eu achei o inicio do livro bem lento, e isso pode ter interferido na minha opinião sobre ele, além do fato de que eu não estou acostumado com o gênero. 

Nota: ★★★

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